Nesta sexta-feira (30), o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) disse que o governo está "muito tranquilo" em relação à CPI da Covid , que investiga ações do governo federal e eventuais omissões no combate à pandemia. Além disso, ele também afirmou que a comissão atua como uma perseguição política ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido).
Em entrevista ao programa Pânico, da Jovem Pan , o deputado questionou a parcialidade da comissão. "A CPI já nasce viciada, não só pela reputação de algumas figuras que a integram, mas também pelo claro interesse que possui. O relator da CPI, Renan Calheiros, tem um filho que pode ser investigado por ser governador do Alagoas. Agora, será que ele terá a parcialidade necessária para julgar o filho? Claro que não. Basta invertermos os papéis. Imagina se Flávio Bolsonaro fosse nomeado relator da CPI, diriam que a comissão passaria a mão na cabeça do presidente".
Apesar disso, Eduardo Bolsonaro disse que o governo federal está "muito tranquilo" quanto à CPI. "Não houve omissões, estamos entre os países que mais vacinam no mundo. Todos os países vizinhos ao nosso gostariam de ser o Brasil", afirmou.
Na ocasião, o deputado também se referiu à comissão como "golpe" e disse que agora querem culpar Bolsonaro "de todas as coisas que o proibiram de fazer", mencionando uma decisão do STF que impediu o presidente de conduzir a pandemia nacionalmente. "De maneira alguma Bolsonaro errou na condução da pandemia. Desde o início, ele diz que a saúde e a economia devem andar lado a lado, mas o chamavam de genocida. Atualmente, este discurso do presidente é reconhecido em todo o mundo".