O ex-ministro da Educação Abraham Weintraub é alvo de processo do Ministério Público Federal (MPF) por improbidade administrativa.
Na ação, Weintraub é acusado de dar declarações “dolosamente ofensivas às comunidades acadêmicas das instituições públicas de ensino superior”. Entre as acusações feitas pelo ex-ministro, está a de que supostamente haveria “cracolândias” em universidades e uma acusação feita em 2019, quando, sem provas, acusou as universidades públicas de serem “madraças de doutrinação” e de terem “plantações extensivas” de maconha.
Cotado para a disputa das eleições para governador em São Paulo em 2022, Abraham, caso condenado, pode ter os direitos políticos suspensos por até cinco anos.
Atualmente exercendo o cargo de diretor-executivo do Banco Mundial, acusou o “mecanismo” de querer destruí-lo. “Vamos voltar”, disse, publicando uma foto com seu irmão, Arthur Weintraub, que foi assessor especial da Presidência da República de Jair Bolsonaro (sem partido).
Confira:
Na decisão, o MPF acusa o ex-ministro de “atacar o ambiente e o serviço das instituições públicas de ensino superior brasileiras e o trabalho realizado por seus dirigentes, com o claro objetivo de depreciar essas instituições, feriram de morte os princípios da moralidade, da honestidade e da lealdade às instituições” ao pedir punição para ele.