Presidente Jair Bolsonaro (sem partido)
Reprodução: iG Minas Gerais
Presidente Jair Bolsonaro (sem partido)

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) voltou a defender o uso de remédios sem eficácia no combate ao novo coronavírus (Sars-Cov-2) em conversa com apoiadores nesta sexta-feira (16).

“A ivermectina também mata verme ou não? Agora entendi por que a esquerda é contra”, declarou, aos risos, o chefe do executivo brasileiro.

Bolsonaro ainda classificou como “idiota e jumento”, as pessoas que se mostraram contra o uso de medicamentos que fazem parte do tratamento precoce contra Covid-19 , mesmo eles não tendo qualquer eficácia comprovada, e em alguns casos, como a “nebulização de cloroquina”, levando pacientes a morte:

“Eles criminalizaram o tratamento precoce, o tratamento imediato. Se falar qualquer coisa, não pode. Estão processando o ministro da Saúde nosso por causa da cloroquina. A cloroquina é usada aqui há muito tempo para a malária e outras coisas”, afirma Bolsonaro, que revelou que pediu ao primeiro-ministro da índia insumos para produzir o remédio no país, que segundo ele, ‘tende a faltar’.

“É o tempo todo o pessoal só atrapalhando. Isso não dá certo. Ô idiota, o que dá certo? O cara é um jumento . Fica falando: ‘Ivermectina não pode, não tem comprovação científica’. E não dá alternativa. Deixa o cara tomar, pô. O médico vai decidir o que o cara vai tomar”, completa.

Apesar da declaração de Bolsonaro, a própria fabricante da Ivermectina , a farmacêutica norte-americana MSD, afirmou em comunicado divulgado em fevereiro deste ano que não há evidência significativa para comprovar eficacia do medicamento em pacientes acometidos com a Covid-19.

A TV Globo também foi alvo das críticas presidenciais, sendo apelidada de “TV Funerária” por Bolsonaro: William Bonner parece que ganhou na mega-sena quando anuncia: ‘O maior recorde de mortes’”.

Ainda que o Brasil não tenha batido o recorde de mortes diárias por Covid , o país teve 3.050 óbitos confirmados apenas nesta sexta (16) .


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