Presidente do Senado, Rodrigo Pacheco
Agência Brasil
Presidente do Senado, Rodrigo Pacheco

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), criticou falta de coordenação do governo federal no combate à pandemia . Em reunião com representantes da Frente Nacional de Prefeitos, Pacheco afirmou que ainda que o país "atrasou" o cronograma de vacinação.

"Não há nada pior, num momento como esse, do que a desarticulação, a falta de coordenação. E o Brasil revelou, infelizmente, a partir dessa falta de coordenação, algo que nós não podíamos ter feito. Desde o início, era preciso ter coordenado todos os entes federados para podermos enfrentarmos da melhor forma possível essa pandemia", disse Pacheco na reunião, segundo nota de sua assessoria de imprensa.

Diante do impasse por parte do governo federal para agilizar a vacinação da população brasileira, os prefeitos do país formaram um consórcio para aquisição de vacinas. Na reunião, Pacheco criticou o cronograma do Ministério da Saúde para garantir a imunização.

"Temos que reconhecer que o Brasil atrasou esse processo, atrasou esse cronograma e estamos correndo atrás do tempo nesse momento", afirmou.

Essa não é a primeira vez que o presidente do Senado critica a postura do governo na condução da pandemia. No início de março, durante participação do então secretário executivo do Ministério da Saúde, Élcio Franco, em sessão do Senado, Pacheco cobrou que a pasta demonstrasse não ser negacionista em relação à pandemia.

"E é isso o que nós esperamos. Uma fala precisa do secretário executivo, coronel Élcio, de que o Ministério da Saúde não é negacionista. Demonstre não ser negacionista com as suas ações, com exemplo a ser dado para a população brasileira. É isso o que nós esperamos", disse na ocasião.

Aos prefeitos, Pacheco disse ainda que tenta agilizar as ações de combate à pandemia por meio do Comitê de Coordenação Nacional para Enfrentamento da Pandemia da Covid-19 , que reúne o presidente da Câmara, Arthur Lira, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga e o presidente da República, Jair Bolsonaro.

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