O ministro da Saúde Marcelo Queiroga concedeu entrevista na tarde desta sexta-feira (26) em Brasília, e em discurso conciliador, chamou o Brasil de "pátria de máscaras" e pediu a população que mantenham distanciamento social durante o feriado da Páscoa.
O médico cardiologista colocou a vacinação contra o novo coronavírus (Sars-Cov-2) como prioridade "para por fim a pandemia", e citou o Brasil como o 5.º país no mundo que mais vacinou em números absolutos, mas ponderou:
"Embora em proporção, não estamos vacinando como queremos", revelando que já no começo de abril, a meta é imunizar 1 milhão de pessoas por dia. Na última quinta (25), dia em que mais pessoas receberam uma dose de imunizantes no país, foram 685 mil aplicações.
“Somente com volume de vacinas maior teremos capacidade de fazer com que o programa nacional de imunização mostre sua força”, afirma sobre a vacinação. "Queremos parceria com indústria privada, farmacêutica, para ampliar pesquisas", completa.
Usando duas máscaras , Queiroga ressaltou por diversas vezes o uso da proteção facial para evitar a circulação do vírus:
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"É importante nesse momento todos usarem as máscaras, que tem poder de bloquear o vírus tao grande quanto a campanha de vacinação", afirma.
Alvo de protesto ao visitar a Faculdade de Medicina da USP na última quinta (25), Marcelo Queiroga relevou o fato e disse que a manifestação dos jovens "é natural no processo democrático".
Em relação à faculdade, usou a visita para defender o governo federal , que em parceria com a Oxford, poderá usar a tecnologia para produzir a IFA das vacinas no país para produção local, mas ponderou: “Infelizmente essas vacinas não estão disponíveis agora”.