O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga
concedeu entrevista nesta sexta-feira (26) em Brasília, e além de lamentar o andamento lento de vacinação contra o novo coronavírus
(Sars-Cov-2) no país, disse ser "autoridade sanitária máxima do país".
O médico cardiologista revelou que recebeu autonomia do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) para atuar na pasta, e que vem conversado com as secretarias ao redor do país:
"O presidente Bolsonaro me deu autonomia para que montássemos uma equipe técnica no Ministério da saúde. Para dialogar com todos os secretários estaduais, com todos os secretários municipais, com os prefeitos, com os governadores. E eu estou fazendo isso. Não entro no Ministério da Saúde pela porta dos fundos. Eu entro pela porta em que entra o ministro, que o ministro da Saúde é a autoridade sanitária máxima desse país", declarou.
O cardiologista, mais uma vez frisando a importância do uso de máscaras , fez referência futebolística citando a Copa do Mundo:
"Durante a Copa do mundo, o Brasil se chama Pátria de chuteira, agora é pátria de máscara. É um pedido que eu faço a cada um dos brasileiros. Usem as máscaras, nós do governo vamos trabalhar para ter aporte de vacinas suficiente para imunizar nossa população".
Convidado por Jair Bolsonaro ao cargo após pressão sofrida pelo seu antecessor, Eduardo Pazuello , Queiroga, sem citar nomes, em suposta indireta ao general, disse ter sido indicado a pasta por ser médico:
"Precisamos de luz e harmonia, unir a nação em torno de um projeto que é salvar vidas das pessoas. Se não pudermos salvar, temos que melhor e confortar. Essa é a missão dos médicos. Por isso o presidente Jair Bolsonaro colocou um médico a frente do Ministério da saúde", declarou.