Um dos cinco manifestantes responsáveis pela faixa que chamou o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) de "genocida" está preso no Complexo Penitenciário da Papuda. Ele foi transferido nesta sexta-feira (19) e agora se encontra no Centro de Detenção Provisória II.
A prisão de Rodrigo Pilha, em um primeiro momento, veio por causa da manifestação. Ele, porém, recebeu nova voz de prisão, mesmo depois de já ter deixado o prédio da superintendência da Polícia Federal (PF). O motivo seria a condenação em um processo de 2014 por desacato.
De acordo com o deputado federal Alencar Santana (PT-SP), que acompanha o caso de perto, "Pilha foi colocado no regime fechado, sendo que a condenação seria para o semiaberto".
O manifestante tinha sido condenado a sete meses de prisão, mas não havia sido notificado da decisão porque mudou de endereço. "Ele sai deu uma entrevista e, de repente, o delegado liga e fala: 'Olha, pode voltar aqui'", disse o parlamentar.