Na tarde desta quinta-feira (18), o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), disse que a morte do senador Major Olímpio (PSL-SP) foi uma "notícia devastadora" para os parlamentares que conviviam com ele. De acordo com ele, os senadores entraram em prantos após a confirmação da morte pela Covid-19. Pacheco também pediu um "pacto nacional" de combate à doença
"É uma notícia que fez desolar diversos senadores com quais conversei. Recebi um telefonema agora do senador Rogério Carvalho, do PT, em prantos com a notícia. O ex-presidente [do Senado] Davi Alcolumbre está comigo aqui agora, absolutamente desolado, em prantos", disse Pacheco em entrevista ao programa "Brasil Urgente", da TV Bandeirantes
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Em comunicado, o presidente da Casa já havia antecipado que a Casa legislativa ficará em luto por 24 horas pela morte do senador . "Um homem forte como o Major, ainda muito novo, sucumbiu a esse coronavírus terrível", afirmou Pacheco.
"Por certo a reação do Major seria reagir, e precisamos mais do que nunca de uma união nacional, um pacto nacional contra essa doença. Nossa tristeza que estamos sofrendo, com pessoas próximas, é uma tristeza que milhares de pessoas estão sofrendo no Brasil, e é preciso que nós da classe política façamos alguma coisa", acrescentou o presidente do Senado.
Pacheco também lembrou que foi deputado federal junto a Olímpio na Câmara até 2018, quando os dois se elegeram ao Senado juntos. "Até nas nossas divergências éramos capazes de sorrir um para o outro. Eu sei que ele gostava muito de mim e eu muito dele. Brincava nos corredores da política do café com leite, de Minas com São Paulo. Era um homem de posições muito firmes, de ideias muito concretizadas. Defendia aquilo que acreditava e defendia muito o estado de São Paulo, então é uma perda irreparável", concluiu.