O Senador Major Olímpio (PSL-SP), de 58 anos, não resistiu as complicações da Covid-19 e teve morte cerebral confirmada nesta quinta-feira (18). Além dele, outros dois senadores também perderam a batalha para o novo coronavírus (Sars-Cov-2).
Dentre os mais de 280 mil brasileiros que morreram vítimas da doença, estão personalidades importantes do cenário político. Levantamento apresentado pela CNN indicou que ao menos 83 pessoas que exerciam cargos públicos no país morreram em decorrência da Covid-19.
Relembre personalidades politicas que foram vítimas da Covid-19:
Senador Arolde de Oliveira (PSD-RJ):
Aos 83 anos, o parlamentar de primeiro mandato, morreu no dia 21 de outubro do ano passado, vítima da Covid-19 . Arolde ficou 2 semanas internado no Rio, mas não resistiu.
Em abril, poucas semanas depois do Brasil registrar os primeiros casos da doença, o senador se referiu a Covid-19 como “vírus chinês” e em publicações nas redes sociais, defendeu o uso da Cloroquina e citou o isolamento social como “inútil”.
Senador José Maranhão (MDB-PB):
O ex-governador da Paraíba foi o segundo senador vítima da Covid-19, falecendo no dia 8 de fevereiro. José era o congressista mais velho da casa, com 87 anos. Com quase 70 anos de vida pública, desempenhou diversos cargos: deputado estadual, federal e governador, e desde 2014, senador.
Maguito Vilela (MDB):
O ex-governador de Goiás faleceu no dia 13 de janeiro após uma longa batalha contra o novo coronavírus, onde passou cerca de 80 dia internado, tendo de ser transferido para São Paulo para tratar a doença.
Em situação critica, foi eleito prefeito de Goiânia com 52% dos votos no 2º turno, tomando posse de forma virtual, do leito hospitalar. Recuperado da doença, Maguito lutava contra uma infecção pulmonar, mas não resistiu. Em agosto, o político havia perdido duas irmãs em um intervalo de 10 dias para a Covid-19.
Ex-deputado federal Nelson Meurer (PP):
Nelson morreu aos 77 anos, em julho de 2020. Eleito pelo Paraná, Meurer exerceu 6 mandatos de parlamentar em sequência, de 1995 até 2018. Desde 2019, cumpria pena de 13 anos pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro, sendo o primeiro político a ser condenado pelo STF na O peração Lava Jato. Um mês antes de se contaminar e falecer vítima de Covid, o ex-parlamentar teve prisão domiciliar humanitária negada pelo Supremo.