O empresário Hermes Freitas Magnus, sócio da Dunel Indústria e Comércio - que realizou negócios com uma empresa de Alberto Youssef - alegou entrevista para o site Brasil 247 que " foi usado " pelo ex-juíz Sérgio Moro , procuradores da República e policiais federais em 2014.
De início, Hermes detalha que realizou a denúncia para a Polícia Federal ao descobrir que existiam movimentações da CSA Finance - empresa de Youssef - que vinham de empresas 'estranhas', como o Posto da Torre , em Brasília, onde funcionava um lava rápido .
Segundo o empresário, e-mails foram trocados entre ele e Sérgio Moro, que já parecia estar em investigação . Embora o inquérito não tenha avançado , Hermes contou que se mudou dos EUA por conta de ameaças que sofria.
Nas palavras de Magnus, somente após voltar ao Brasil, em 2014, ele percebeu que havia se tornado peça chave para que Moro mantesse a operação em Curitiba, já que a Petrobrás tem sede no Rio de Janeiro e a CSA Finance em São Paulo.
Em seu depoimento, Moro teria argumentado que Hermes fosse depor como vítima e testemunha, sem a necessidade de advogados . Essa atitude, na visão de Magnus, não era papel do juíz e sim do Ministério Público , ao menos na fase processual.
O empresário finalizou dizendo que mora refugiado fora do Brasil e que "hoje, não tenho dúvida de que foi uma investigação política e seletiva".