Nesta terça-feira (16), o vice-presidente Hamilton Mourão declarou que qualquer um que ocupe o cargo de ministro é “executor” das decisões tomadas pelo presidente da República. E por causa disso, “presidente é o responsável por tudo o que acontece ou deixa de acontecer”. As informações foram apuradas pelo Metrópoles.
“Função do ministro, quem define, o decisor, é o presidente da República. O ministro é o executor das decisões do presidente da República, até por isso, o presidente é o responsável por tudo que aconteça ou deixa de acontecer, essa é a realidade”, disse Mourão.
Ao chegar no Ministério da Saude para conversar com o general Pazuello, Queiroga ressaltou que seguiria as políticas adotadas pelo governo para tratar o novo coronavírus .
“O governo está trabalhando. As políticas públicas estão sendo colocadas em prática. O ministro Pazuello anunciou todo o cronograma da vacinação. A política é do governo Bolsonaro, não é do ministro da Saúde. O ministro da Saúde executa a política do governo”, declarou o médico.
Apesar de médico cardiologista ser a nova escolha do presidente para dar seguimento aos trabalhos no Ministério da Saúde, após a recusa da medida Ludhmila Hajjar de suceder Pazuello, a nomeação de Queiroga ainda não foi publicada no Diário Oficial da União.
Mourão ainda aproveitou oportunidade para desejar boa sorte ao novo ministro e ressaltou que ele poderá ser beneficiado pelas cacundas da covid-19, que chegarão em breve no Brasil , segundo o cronograma enviado por Pazuello.
“Sabe que as vacinas estão chegando. O cronograma que recebi do Ministério da Saúde é bem factível, em 2 meses a gente vai aumentar a velocidade da vacinação. Talvez ele seja favorecido nisso aí. Não o conheço. Disseram que ele tem competência pra exercer a função, mas desejo boa sorte a ele”, afirmou o vice-presidente.
Quando questionado sobre dicas que poderiam auxiliar novo ministro nesse início de trabalho, vice-presidente destacou alguns pontos estratégicos para Queiroga se atentar.
“Quem dá essas dicas é o presidente da República. A questão principal em termos de gestão é os recursos serem bem empregados, não haver desperdício de recursos. Estar atento ao que está acontecendo nos diferentes estados, buscar atender as necessidades dos estados a tempo e à hora. Acho que é isso aí que ele tem que fazer”, finalizou.