A anulação da condenação do ex-presidente Lula
(PT) decidida pelo ministro do Supremo Tribunal Federal ( STF
), Edson Fachin, na última segunda-feira (8), movimentou a defesa de figuras políticas ilustres do país que estão presas.
Fabrício Queiroz , ex-assessor de Flávio Bolsonaro , acusado de participar do esquema de “rachadinhas”, Sérgio Cabral , ex-governador do Rio, e o ex-deputado Eduardo Cunha , ambos condenados por Sergio Moro no âmbito da Operação Lava Jato, se movimentam para alegar “suspeição” em seus julgamentos.
No caso de Queiroz, sua defesa cita o caso do petista para pedir ao Superior Tribunal de Justiça ( STJ ) que anule a prisão domiciliar do ex-assessor, alegando que o juiz Flávio Itabaiana não era competente para analisar seu caso.
Já no caso de Sérgio Cabral e Eduardo Cunha, as defesas usarão o fato de Sergio Moro ter julgado seus clientes para alegar que o ex-juiz agiu com parcialidade no julgamento para tentar a anulação da condenação.
“Cunha também era um troféu da Lava Jato. Agora que as mensagens foram mencionadas em julgamento, ontem, reforça o nosso pedido pelo acesso a elas”, declara o advogado Aury Lopes Junior, que defende o ex-presidente da Câmara dos deputados em entrevista à CNN.
Assim como a defesa de Cabral, foram solicitados pedidos ao ministro Ricardo Lewandowski, relator da Operação Spoofing, que detém as mensagens trocadas entre os procuradores da Operação Lava Jato , que conceda o material aos políticos.