Nesta segunda-feira (08), alguns nomes da política reagiram favoráveis à decisão tomada pelo ministro Edson Fachin , do Supremo Tribunal Federal (STF), sobre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, na tarde de hoje. Fachin anulou todas as condenações de Lula no âmbito da Operação Lava Jato, o tornando elegível para participar de eleições para cargos públicos .
Eduardo Suplicy (PT-SP), vereador por São Paulo, publicou em seu perfil nas redes sociais que está "muito feliz" com a decisão do ministro, já que "restabelece o caminho saudável da democracia no Brasil!". Na mesma publicação, Suplicy adicionou uma foto, na qual beija a cabeça de Lula e possui os escritos "Lula livre".
A deputada Jandira Feghali
(PCdoB-RJ) parabenizou Fachin pela decisão, dizendo que a posição já era defendida por vários juristas e desembargadores, defendendo a suspeição do ex-ministro da Justiça e Segurança Pública do Brasil Sergio Moro. "Lula foi preso injustamente e agora retoma direitos políticos. Que venha a suspeição de Moro!".
Já Guilherme Boulos (PSOL), que foi candidato à Presidência da República e à Prefeitura de São Paulo, disse que a democracia "ganha" e também mencionou a suspeição de Moro. Não podemos esquecer: Lula sofreu arbitrariedades e passou 580 dias preso. "O STF acaba de anular as condenações, mas não terminou seu julgamento sobre a suspeição de Moro. A anulação dos processos não pode ser a salvação de quem fez política de toga!", escreveu.
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O governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), publicou em seu perfil do Twitter que os "processos contra o ex-presidente Lula jamais poderiam ter sido julgados em Curitiba" e que está "muito feliz" como ex-magistrado federal.