Ministro da Saúde, Eduardo Pazuello
Reprodução: iG Minas Gerais
Ministro da Saúde, Eduardo Pazuello

O PSOL entrou nesta terça-feira (19) com um pedido no  Supremo Tribunal Federal (STF) para que seja determinada a proibição por parte do Ministério de Saúde de distribuir cloroquina e outros remédios sem eficácia comprovada contra o novo coronavírus (Sars-Cov-2).

Além disso, a sigla pede ao ministro Ricardo Lewandowski que o governo federal seja proibido de veicular informações que propaguem ou incentivem o uso destes medicamentos ou de tratamentos precoces contra a doença.

Na última segunda-feira (18), o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello declarou que “nunca” recitou hidroxicloroquina no combate ao Covid-19, contudo, em outubro, quando testou positivo para a doença, confirmou que usou esse medicamento, além de azitromicina e nitazoxanida.

Além disso, no ano passado, defendeu o tratamento precoce para a população, ainda que autoridades médicas alegam que não há comprovação de que os remédios citados para combater o vírus.

“Eles querem seguir falando em "tratamento precoce"? Vamos dobrar a aposta. Acabo de pedir ao STF, em nome do PSOL, a proibição da distribuição de medicamentos sem comprovação científica para tratamento de covid-19. Agora é guerra em defesa da vacina”, declarou Juliano Medeiros, ao comentar o pedido feito no judiciário.


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