Deputado federal Ricardo Barros (PP-PR), líder do governo na Câmara
Maryanna Oliveira/Câmara dos Deputados
Deputado federal Ricardo Barros (PP-PR), líder do governo na Câmara

O deputado federal Ricardo Barros (PP-PR), líder do governo na Câmara, resiste a um possível convite para substituir o ministro da Saúde, general Eduardo Pazuello . O parlamentar é um dos principais cotados para substituir o militar à frente da pasta. A informação é do colunista Chico Alves, do portal UOL .

Barros é visto com bons olhos principalmente pela ala militar do Palácio do Planalto. Ao ser questionado sobre a possibilidade de assumir o cargo, o deputado disse: "Mas eu não".

Nos últimos meses Pazuello tem sofrido uma série de desgastes em meio à pandemia da Covid-19 , doença causada pelo novo coronavírus (Sars-CoV-2). Por isso, há expectativa de que ele seja demitido após o início da aplicação das vacinas .

Um dos primeiros foi quando ele foi desmentido pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) sobre a garantia de que o governo federal compraria qualquer imunizante contra a doença.

Na ocasião, Bolsonaro ficou descontente com a possibilidade de compra da CoronaVac , vacina produzida pelo laboratório chinês Sinovac Biotech em parceria com o Instituto Butantan , que é ligado ao governo estadual de João Doria (PSDB), principal adversário político do presidente para as eleições de 2022.

Em um episódio mais recente, Pazuello foi alvo de críticas por testes da Covid-19 que estavam represados em um galpão no aeroporto de Guarulhos. Os itens, que estão em falta nos estados e municípios,  perderiam a validade entre dezembro do ano passado e janeiro deste ano, mas tiveram o prazo estendido .

Por último, o general tem sido criticado pelo fracasso na compra de agulhas e seringas para garantir a imunização da populaçã o quando uma vacina da Covid-19 for aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

No dia 29 de dezembro, o Ministério da Saúde conseguir comprar garantir apenas 7,9 milhões desses itens, o que corresponde a 2,4% do total previsto no contrato de aquisição. A quantidade total era de 331 milhões de unidades.

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