Prefeito Bruno Covas (PSDB) durante discurso de possa para início de segundo mandato
Reprodução/YouTube/Câmara de São Paulo
Prefeito Bruno Covas (PSDB) durante discurso de possa para início de segundo mandato

O prefeito de São Paulo , Bruno Covas (PSDB), disse em seu discurso de posse nesta sexta-feira (1º) que a "política não é terreno para intolerantes e lacradores de redes sociais". O tucano reconduzido para mais um mandato após assumir, em 2017, o lugar de João Doria (PSDB), que deixou a Prefeitura para concorrer ao cargo de governador em 2018.

"Na minha gestão, permanecerá o diálogo, a conversa e a construção coletiva. Esse momento exige união. O vírus do ódio e da intolerância precisam ser banidos para a sociedade. Ninguém é dono da verdade e a política não é terreno para intolerantes e para lacradores de redes sociais. As urnas deram um recado de moderação muito claro", disse Covas.

Em sua fala, o prefeito destacou que o foco do principal será o combate à pandemia da Covid-19 , doença causada pelo novo coronavírus (Sars-CoV-2) e das consequências que ela trouxe para a população.

"Nossa prioridade urgente serão as alas específicas para o tratamento da Covid-19. Em segundo lugar, vamos garantir a retomada das aulas presenciais. Nós adotamos medidas para que ninguém ficasse para trás, mas isso não foi suficiente por conta da falta de acesso a meios digitais", afirmou o prefeito.

Covas ainda disse que em seu novo mandato serão pagos auxílios para as populações mais afetadas pela pandemia e que a Prefeitura também vai fornecer ajuda para empreendedores. "O emprego será o mantra da nossa gestão, principalmente para os jovens de periferia. Nós passamos os últimos quatro anos arrumando a casa. Foi com o respeito ao dinheiro público que fizemos justiça social", disse.

O tucano finalizou seu discurso falando sobre o câncer do qual ele foi diagnosticado em outubro de 2019. À época, Covas foi internado com o diagnóstico de erisipela, uma infecção na pele que causa marcas vermelhas pelo corpo. Exames mais detalhados, porém, mostraram que ele tinha câncer de estômago e metástase no fígado.

"Acontecimentos durante a campanha fizeram com que eu mudasse. Uma dessas coisas foi a minha doença. Me tornei um político melhor e agora tenho um olhar mais atento", afirmou.

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