O governo de Jair Bolsonaro (sem partido) avalia abrir espaços em ministérios e em cargos estratégicos para angariar apoio dos congressistas à candidatura do deputado federal Arthur Lira (PP-AL) à presidência da Câmara.
A principal meta de Bolsonaro é derrotar o atual presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ) . Já no Senado, o Planalto aceita manter Davi Alcolumbre (DEM-AP ) — candidato que já contou com o apoio em 2019 —, caso o Supremo Tribunal Federal (STF) permita a reeleição.
O governo estuda fazer uma reforma ministerial para distribuir cargos aos partidos que aceitem aderir à candidatura de Lira. De acordo com auxiliares de Bolsonaro, parlamentares pediram a recriação do Ministério do Esporte , que seria oferecido ao grupo formado por PSL, PTB e Pros, grupo que conta com 62 deputados que até o momento apoiam Maia.
O Ministério da Cidadania , hoje sob comandado por Onyx Lorenzoni, também é cobicado por partidos do centrão. A Secretaria-Geral da Presidência, ocupada por Jorge Oliveira, que vai para o Tribunal de Contas da União (TCU) em janeiro, também pode ser usada na composição política.