No dia em que reelegeu Bruno Covas como prefeito , a capital de São Paulo registrou, neste domingo (29), abstenção recorde no 2º turno das eleições 2020: 30,78% dos eleitores não foram às urnas em SP neste domingo em meio à pandemia de Covid-19. A título de comparação, nos Estados Unidos, onde voto não é obrigatório, abstenção nas eleições presidenciais deste ano foi de 39%.
O número de votos e brancos e nulos
também foi alto: quase 700 mil. Foram 218 mil brancos e 488,8 mil nulos, chegando a quase 15% dos votos válidos.
As abstenções em 2020 já haviam superado os recordes anteriores no primeiro turno: em 15 de novembro, 29,29% dos eleitores aptos não compareceram aos colégios eleitorais.
Foram mais de 2,247 milhões de eleitores que deixaram de ir às urnas.
A abstenção
recorde anterior na capital havia sido registrada no primeiro turno das eleições municipais deste ano. Antes, em 2016, 22% dos eleitores aptos a votar não comparecem às urnas.
Nos Estados Unidos, onde o voto não é obrigatório, mais de 60,8% dos americanos compareceram às urnas neste ano, o maior nível de participação em 56 anos - uma abstenção de 39%.
Confira o histórico da taxa de abstenção na capital paulista:
2004: 15%
2008: 16%
2012: 18%
2016: 22%
2020: 29,29% (1º turno)
2020: 30,78% (2º turno, com 97% das urnas apuradas)