Covas diz que associá-lo a Bolsonaro é "desespero da campanha adversária"

Candidato à reeleição, Covas volta a repetir que anulou o voto no 2º turno em 2018

Bruno Covas (PSDB) em entrevista ao programa Roda Viva, da TV Cultura
Foto: Reprodução/Roda Viva/TV Cultura
Bruno Covas (PSDB) em entrevista ao programa Roda Viva, da TV Cultura

Bruno Covas (PSDB) , prefeito de São Paulo que concorre ao segundo mandato, delcarou em entrevista publicada nesta terça-feira (24) pelo Globo, que a campanha de Guilherme Boulos (PSOL), adversário na disputa pelo pleito está " desesperada " por tentar associar sua imagem ao do presidente Jair Bolsonaro.

“Normalmente quem está à minha esquerda quer me jogar para a direita, quem está à minha direita quer me jogar para a esquerda. Durante o governo Dilma eu era neoliberal. O pessoal do governo Bolsonaro me chama de comunista. Em 2018 não votei em Bolsonaro, anulei meu voto. Não me sentia representado por nenhum dos dois projetos no segundo turno. Querer me associar a Bolsonaro é desespero da campanha adversária. Não tenho nenhum histórico em relação ao que se vê no governo federal", declarou Covas.

Apesar das declarações anti bolsonaristas, o tucano aceitou o apoio de Celso Russomanno (Republicanos), candidato derrotado em 1º turno na capital paulista, que recebeu apoio explicíto de Bolsonaro. "Eu busquei apoio do Russomanno", declarou Bruno após a formalização da aliança.

Na última semana, ao ter uma imagem onde posa para uma selfie ao lado de Jair Bolsonaro, em março de 2019,resgatada, afirmou que tirou a foto "por educação".