homem de camisa preta
Felipe Neto / Twitter
Homem que atacou casa de Felipe Neto se identifica como "guerreiro de Bolsonaro"

Um dos homens que foram acompanhados de um carro de som ameaçar o youtuber Felipe Neto em frente à sua residência no Rio de Janeiro, na última quarta-feira, estava também entre o grupo que lançou fogos de artifício no Supremo Tribunal Federal (STF), em Brasília, no mês passado . Ele se identifica nas redes sociais como Cavalieri, o "guerreiro de Bolsonaro".

Cavalieri apareceu em um dos vídeos do ato em frente à Corte que circularam nas redes sociais. Na ocasião, identificou-se como "Cavalieri do Otoni, assessor do deputado federal Otoni de Paula", que é aliado do presidente Jair Bolsonaro. Não há registro, no entanto, no site na Câmara de nenhum assessor do parlamentar com esse nome.

Em seu perfil no Facebook, Cavalieri postou nesta quinta-feira um vídeo em que fala ao microfone na frente do condomínio onde mora Felipe Neto. Na postagem comentou: "Ontem estive na porta do condomínio onde ele mora, e o desafiei para um debate, mas o covarde não apareceu, fica fácil se fazer de macho atras das câmeras! Quer destruir a instituição mais importante de todas, que é a família".

Cavalieri fez diversas postagens em tom de ameaça a Felipe Neto. Em uma montagem, que circulou também em grupos bolsonaristas no WhatsApp, aparece com um fuzil ao lado do youtuber.

Felipe Neto, que se tornou um dos principais nomes da oposição a Bolsonaro nas redes, tem sido alvo de ataques e mensagens falsas nas redes sociais. A hashtag #TodosContraFelipeNeto ficou em primeiro lugar no Twitter nesta semana, associada a um tuíte falso acusando o influenciador de pedofilia. A montagem atribuída a Felipe Neto estampava a frase “criança é que nem doce, eu como escondido” e foi classificada por diversos serviços de checagem do país como falsa. A mesma frase já havia aparecido em um meme com ataques ao Papa Francisco. Em seus perfis, Felipe Neto informou que só no Facebook e Instagram conseguiu retirar do ar, entre a última segunda e terça-feira, mais de 1,8 mil vídeos com informações falsas, entre elas as que o acusavam de pedofilia

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