Carlos Bolsonaro é vereador no Rio de Janeiro
Foto: Caio César/CMRJ
Carlos Bolsonaro é vereador no Rio de Janeiro

O vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos) publicou um questionamento em seu Twitter, neste domingo (26), sobre a falta de reconhecimento do trabalho feito pelo seu pai, Jair Bolsonaro (sem partido),  na ação movida no Supremo Tribunal Federal.

Ontem, o presidente ingressou uma ação no STF para reverter decisões judiciais como a determinada pelo ministro Alexandre de Moraes que  suspendeu contas no Twitter e no Facebook de influenciadores, empresários e políticos bolsonaristas.

Agora às 18h, juntamente com a AGU [Advocacia-Geral da União], entrei com uma Adin [Ação Direta de Inconstitucionalidade] no STF visando ao cumprimento de dispositivos constitucionais. Uma ação baseada na clareza do Art. 5° [da Constituição], dos direitos e garantias fundamentais", escreveu Bolsonaro, em seu perfil no Facebook.

"Caberá ao STF a oportunidade, com seu zelo e responsabilidade, interpretar sobre liberdades de manifestação do pensamento, de expressão, além dos princípios da legalidade e da proporcionalidade," completou.

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Na rede social, Carlos Bolsonaro, mencionou nomes como Sérgio Moro e o ex-presidente Lula e questionou se eles não vão parabenizar "o presidente pela atitude em relação a liberdade dos brasileiros".

"Será que veremos sérgio, fhc, lulladrão, coroné, marmita, alicate, merenda ou ameba parabenizando o Presidente pela atitude em relação a liberdades dos brasileiros, mesmo ele sendo o mais massacrado diariamente nos meios de comunicação e redes sociais, seja por anônimos ou não?", postou o vereador.

A ação movida por Bolsonaro pede que decisões como a de Moraes sejam suspensas em caráter liminar até o julgamento da causa. O nome do ministro que será o relator do processo deverá ser conhecido em breve.


"Em uma democracia saudável, a liberdade de expressão deve ser plena, bem assim a liberdade de imprensa. Ademais, para decantar potenciais erros e manipulações, a democracia exige fontes alternativas e independentes de informação para que os cidadãos tenham a necessária compreensão esclarecida acerca dos negócios públicos", lê-se no documento.

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