Em live realizada nesta quinta-feira (23), o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) voltou a criticar as medidas de distanciamento social, vigentes em decorrência da Covid-19 . Ele afirmou ainda que “está muito bem” e que “não precisa ter pavor no tocante ao vírus”.
A pandemia já registra mais de 84 mortes e registrou casos em 24 horas em números recordes nos últimos dois dias. Bolsonaro, aliás, é um dos infectados pela doença. Ele testou positivo para Covid-19 pela terceira vez nesta semana .
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Além da afirmação, ele foi visto passeando de moto no dia de hoje . O presidente não usava máscara e chegou a conversar com garis. Na live, ele afirmou se sentir “praticamente preso”.
Segundo Bolsonaro, caso as medidas de distanciamento social continuem ou caso o plano de auxílio emergencial precisar ser estendido, o Brasil se tornará um “país de miseráveis” e dará margem ao socialismo.
"Estou vendo já, assisto televisão o dia todo, está sempre ligado, acompanho aqui um pouco da nossa imprensa e estou vendo autoridades de dentro e de fora do Brasil dizendo que esta pandemia veio para ficar. Mas o povo tem que trabalhar, meu Deus do céu! As consequências de não trabalhar vão ser muito piores do que aquela proporcionada pelo próprio vírus", afirmou.
Bolsonaro se referiu às medidas adotadas pelos estados como “política restritiva” e incentivou que a população questione candidatos ao governo municipal sobre suas propostas de combate à pandemia. Apesar da fala, disse que não opinará sobre as eleições para prefeito.
“O Brasil tem problemas. Tenho que estar preocupado com o desemprego que criaram, com essa política de todo mundo em casa, terror, pavor, 'vou prender'... Destruíram empregos no Brasil", foi a justificativa do presidente.