A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) inicia na próxima segunda-feira (25) o processo de discussão e análise do projeto de lei (PL) que visa suspender operações policiais nas favelas e periferias do Rio de Janeiro durante o período de isolamento na cidade. A reunião está marcada para as 10h.
O projeto busca interromper apenas a realização de operações táticas nos territórios, solicitações de atendimento à população e ocorrências ainda serão atendidos. O PL surge em decorrência d euma série de ações policiais nos territórios periféricos durante a quarentena, que culminaram na morte de jovens , como João Pedro Mattos Pinto, morto dentro de casa durante operação em São Gonçalo, região metropolitana do Rio.
O projeto é de autoria da deputada estadual Dani Monteiro (PSOL), que defende que o Estado entre nesses territórios para prover ajuda e não realizar ações desastradas que geram mortes.
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Quatro jovens morreram durante operações policiais nesta semana do Rio de Janeiro, além de outros 12 mortos na última sexta-feira durante incursão no Compexo do Alemão. Na segunda-feira morreram João Pedro Mattos Pintto, de 14 anos, e Iago César Gonzaga, de 21 anos, que foi torturado até a morte por policiais militares, em Acari, na Zona Norte do Rio.
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João Vitor Gomes da Rocha, de 18 anos, foi morto em operação conjunta da Policia Militar com a Polícia Civil na Cidade de Deus na última quarta-feira. A polícia alega que ele fazia parte de uma quadrilha que realizava sequestros-relâmpago. A mãe da vítima desmente a versão da polícia e diz que o jovem não era envolvido com criminalidade.
Na quinta-feira, Rodrigo Cerqueira morreu ao ser atingido por um disparo durante operação da UPP da Providência, no Centro do Rio. Familiares dizem que o jovem trabalhava em uma barraca quando foi assassinado, já a PM alega qu eo jovem era suspeito.