Manifestantes bolsonaristas protestando em frente ao prédio do ministro do STF Alexandre de Moraes em São Paulo
Reprodução/redes sociais
Manifestantes bolsonaristas protestando em frente ao prédio do ministro do STF Alexandre de Moraes em São Paulo

A Polícia Civil prendeu neste sábado (16) uma dupla de apoiadores do presidente Jair Bolsonaro que protestou no último dia de 2 de maio da frente do prédio do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes , em São Paulo. Eles foram presos pelos crimes de desobediência, descumprimento de medida sanitária preventiva e incitação ao crime e foram levados para o 15º Distrito Policial. Depois disso eles devem ser transferidos para um presídio.

Os mandados de prisão preventiva foram do juiz Márcio Sauandag, da 22ª Vara Criminal. Ele aceitou denúncia do Ministério Público de que Antonio Carlos Bronzeri e Jurandir Alencar cometeram crime contra funcionário público em razão de suas funções e na presença de várias pessoas.

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Além disso, o pedido também foi feito por conta de as ofensas terem sido realizadas durante evento de "calamidade pública", o que, neste caso, é a pandemia do novo coronavírus (Sars-CoV-2).

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Em sua decisão, Sauandag considera que "há indícios de autoria e materialidade delitivas" e deu o prazo de dez dias para que os denunciados apresentem suas defesas por escrito.

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Na última terça-feira (12), a dupla de bolsonaristas também virou reú por ameaça, difamação, injúria e perturbação do sossego.

As prisões deste sábado foram decorrentes de investigação da Polícia Civil em um novo inquérito policial. Segundo essa investigação, eles descumpriram medidas cautelares quando foram presos pela primeira vez, já que não podiam sair de casa e foram vistos nas ruas em uma manifestação de caminhoneiros contra a quarentena no estado de São Paulo.

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