Funcionários do Palácio do Planalto, onde trabalha a equipe mais próxima de Bolsonaro, foram surpreendidos pela saída do médico Nelson Teich do Ministério da Saúde nesta sexta-feira (15), segundo fontes ouvidas pela coluna de Andréia Sadi, da Globo .
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Para os membros do governo, Teich “não aguentou a pressão da missão” de ser ministro de Bolsonaro, que deseja alguém no cargo que concorde com sua visão de como conduzir a crise gerada pela pandemia de Covid-19. Para eles, a principal pauta que o presidente não abria mão era da aprovação do uso de cloroquina para combater doença, algo que o médico se mostrava contra, já que não há comprovação científica da sua eficiência.
Agora, o Ministério da Saúde será conduzido interinamente pelo secretário-executiva da pasta, o general Pazuello. Parte do Planalto deseja que Pazuello seja efetiva no cargo, enquanto outra quer ele no cargo apenas como interino, para que se possa encontrar um novo ministro com calma.