Nesta quinta-feira (30), a secretaria de Estado da Saúde de São Paulo rebateu declarações do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e disse que não há "supernotificação" dos óbitos divulgados pelo estado em decorrência da contaminação do  novo coronavírus (Sars-coV-2), causador da Covid-19.

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José Henrique Germann Ferreira
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José Henrique Germann Ferreira, secretário de Saúde de São Paulo

Mais cedo, nesta quinta-feira (29), o presidente Jair Bolsonaro disse que São Paulo infla números de mortos pela Covid-19 para fazer uso político dos mesmos. Em resposta, a secretaria de Estado da Saúde de SP chamou a declaração do mandatário de "irresponsável".

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"Ao contrário do que disse o presidente, São Paulo publicou resolução em Diário Oficial que protege a sua população. Com o objetivo de fortalecer as medidas de segurança dos profissionais da saúde, pacientes e do serviço funerário, a secretaria de Estado da Saúde definiu protocolos de prevenção que preveem que os profissionais das unidades de saúde possam emitir a Declaração de Óbito dos casos relacionados à covid-19", diz a nota enviadoa ao Uol .

"É fundamental esclarecer que o documento emitido nesses casos é um registro não confirmatório para Covid-19 - a confirmação ocorre apenas se o teste comprovar a infecção pelo coronavírus, com diagnóstico por laboratórios já validados na rede de saúde", completa o comunicado.

A secretaria ainda lamentou o que chamou de "fala enviesada e irresponsável do presidente" e questionou sua postura de críticas ao isolamento social. 

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"Ignora que o fato que o isolamento social em São Paulo é fator determinante para o achatamento da curva, e consequentemente diminuição no número de infectados e de doentes que precisam de UTI, evitando um colapso no sistema público de saúde", concluiu a nota de resposta a Bolsonaro

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