Nelson Teich, ministro da Saúde, admitiu, nesta terça-feira (28), que há um " agravamento " na situação de pandemia de coronavírus no país. O Brasil registrou um recorde de óbitos: 474 , segundo Dados do Ministério da Saúde.
- É um número que vem crescendo, alguns dias atrás eu coloquei que isso poderia ser um acúmulo de acaso de dias anteriores que foi resgatado, mas, como a gente tem a manutenção de números elevados e crescentes, a gente tem que abordar isso como uma curva que vem crescendo , um agravamento da situação - disse Teich, em coletiva virtual no Palácio do Planalto.
O último registro similar foi na quinta-feira passada, quando houve 407 mortes. No mesmo dia, Teich afirmou que a pasta não sabia ainda se o resultado representava um esforço de fechar diagnósticos ou uma linha de tendência de aumento. De lá para cá, foram contabilizadas 357 mortes na sexta (24), 346 no sábado 925), 189 no domingo (26) e 338 na segunda (27).
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Apesar disso, o ministro reiterou que as situações são diferentes nas cidades brasileiras. Falando de Manaus, Recife, Rio de Janeiro e São Paulo, ele disse que o ministério está monitorando essas capitais para ver "como será a evolução". De acordo com dados do ministério, Amazonas, Pernambuco, Rio e São Paulo, junto com Ceará, têm a maior quantidade de casos e de mortes provocados pela Covid-19 até o momento.
- Isso continua restrito aos lugares que a gente sabe que estão vivendo as maiores dificuldades, como Manaus, Recife, Rio e São Paulo. E a gente está tratando dessa forma. Entendendo que o Brasil tem que ser tratado de forma diferente para diferentes regiões, mas a gente vê nesses lugares como um quadro de piora e vamos acompanhar para ver como será a evolução - disse Teich.
- A gente vê como uma tendência naqueles lugares onde a gente vê uma pior condição em relação à doença. Repetindo, a gente vê isso como uma evolução, como uma curva pra cima, uma piora em relação aos dias anteriores - acrescentou o ministro.