Aliados do presidente Jair Bolsonaro
avaliam que os danos causados pelas declarações do ex-ministro da Justiça e Segurança Pública Sergio Moro
foram maiores do que o previsto e compararam as falas a "tiros de canhão" que tiveram o Planalto como alvo.
Em um pronunciamento nesta sexta-feira (24) no qual comunicou que estava deixando a pasta, Moro adotou tom de desabafo e fez acusações de interferência política na Polícia Federal por parte de Bolsonaro.
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Segundo os interlocutores do presidente, o estrago político foi tão grande que eles temem um esvaziamento permanente do governo.
Ainda na avaliação desses apoiadores, Bolsonaro apostava inicialmente que, depois de demitir Luiz Henrique Mandetta da Saúde, teria condições de fazer o mesmo com o ministro Moro.