Gustavo Bebianno, ex-ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República de Jair Bolsonaro, morreu no dia 14 de março, época em que a pandemia de Covid-19 começou a ganhar força no Brasil. Por isso, amigos e familiares não puderam realizar uma missa de sétimo dia em homenagem ao político, mas existem planos para que isso aconteça quando a pandemia chegar ao fim.
"É uma ocasião em que se juntam os amigos e os familiares para lembrar da pessoa, e não pudemos fazer isso por causa do início da pandemia. Temos que fazer, é importante não deixar passar batido isso", afirmou Paulo Marinho, presidente do PSDB do Rio de Janeiro, em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo.
Bebianno morreu de infarto fulminante, aos 56 anos, após sentir um mal-estar na casa de seu filho, em Teresópolis, região serrana do Rio de Janeiro . Na mesma semana, começaram as primeiras mobilizações para evitar aglomerações, como o cancelamento das aulas de universidades e escolas, em medidas de combate à propagação do novo coronavírus.
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Gustavo Bebianno
Um dos principais fiadores da campanha de Bolsonaro durante as eleições, Bebianno protagonizou a primeira crise do governo, quando virou alvo da operação que investigava candidaturas-laranja nas eleições. Após discussão com Carlos Bolsonaro (PSC), fihlo do presidente e vereador do Rio, ele deixou o cargo de ministro.
Em junho, o político trocou o PSL pelo PSDB, partido do governador de São Paulo, João Doria, de quem se aproximou bastante após os atritos com Bolsonaro . Também neste mês, o ex-ministro afirmou que tinha arquivos guardados fora do Brasil com informações relacionadas a Bolsonaro e ao governo.