Jair Bolsonaro e Rodrigo Maia
Carolina Antunes/PR
Jair Bolsonaro e Rodrigo Maia

O presidente da Câmara , Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou em entrevista à CNN nesta quinta-feira (17) que as criticas feitas pelo presidente Jair Bolsonaro contra ele fazem parte de uma tática para desviar o foco da atenção da demissão do ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta. Após Bolsonaro atacar o presidente da Câmara em entrevista à emissora, Maia afirmou que não iria "falar de agressões" e iria responder com "flores" .

"O presidente ataca como um velho truque da política. Quando você tem uma notícia ruim, como a demissão do ministro Mandetta, ele quer trocar o tema da pauta. O nosso tema continua sendo a saúde, continua sendo as ações que foram conduzidas pelo ministro Mandetta e agora vão ser construídas pelo novo ministro. Estamos no Parlamento, desde o início, discutindo temas com toda a seriedade do mundo, com toda a equipe do governo", disse Maia sobre Bolsonaro .

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Segundo Maia, Bolsonaro tenta mudar de assunto porque o povo brasileiro está preocupado com a saída de Mandetta. "O povo brasileiro está preocupado hoje: perdemos o ministro Mandetta, foi nomeado um novo ministro, vamos dar oportunidade a ele, mas a saida do Mandetta assusta 80% da população brasileira pelo menos", disse Maia, se referindo a popularidade do ex-ministro, com índice de aprovação de sua gestão em 76%.

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"Em uma guerra, quando voce troca seu general, como é que fica seu exército? Fica sem rumo, fica sem caminho, então o general, o comandante quatro estrelas da área de saúde, foi trocado hoje. A população está preocupada, e nós não podemos, no momento em que a população está preocupada, criar mais insegurança", acrescentou.

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Maia disse também que a Câmara não tem nenhuma intenção de enfrentar ou prejudicar o governo do presidente Jair Bolsonaro. Segundo o deputado, Bolsonaro joga "pedras" nos parlamentares, mas a resposta do Legislativo vai ser em "flores" .

"O presidente não vai ter de mim ataques. Ele pode atacar, ele joga pedra, e o Parlamento vai jogar flores pro governo federal".

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