O secretário-executivo da Ministério da Saúde, João Gabbardo
, disse nesta quarta-feira (15) que vai pedir demissão
de seu cargo caso o chefe da pasta, Luiz Henrique Mandetta
, seja exonerado pelo presidente Jair Bolsonaro
. "No dia que ele sair, eu saio junto", disse Gabbardo.
Durante entrevista coletiva no Palácio do Planalto, o secretário também afirmou que não vai "abandonar o barco" no caso de uma eventual transição no Ministério da Saúde e que contribuirá com as mudanças.
"Se o presidente indicar nova equipe, eu não vou abandonar o barco, vou continuar para fazer a transição porque tenho consciência que a população espera continuidade desse trabalho. Não podemos por qualquer razão interromper isso", completou Gabbardo.
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Diante da possibilidade da demissão da Mandetta desde a semana passada, Gabbardo passou a ser um dos cotados para substituir o chefe da pasta após o deputado Osmar Terra ver suas chances de ser indicado diminuírem.
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O secretário-executivo comentou que está há 40 anos no Ministério da Saúde e afirmou que não vai "jogar no lixo" esse patrimônio.
Questionado sobre o motivo de seu pedido de demissão, o secretário de Vigilência da Saúde do Ministério da Saúde, Wanderson Oliveira, disse que "estamos muito cansados".
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Ele afirmou que não pediu demissão diretamento ao ministro da Saúde, mas falou para a própria equipe que precisava se preparar para sair junto com Mandetta.
"Esse processo vem sendo discutido há algumas semanas. Entendemos que vários processos estão bem adiantados. Essa parte da emergência é muito mais da assistência do que da vigilância. Mas eu não vou deixar o ministro e estamos juntos", afirmou, completando que não teve um motivo específico.