Durante a coletiva realizada na tarde de hoje (15), o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta , afirmou que deixará seu cargo em três circunstâncias. “Deixo o ministério quando o presidente não quiser mais meu trabalho, se eventualmente for afastado por uma gripe ou forças alheias à minha vontade, ou quando sentir que o trabalho feito não é mais necessário”.
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O ministro ressaltou que todos os profissionais da Casa estão passando por “estresse”, e falou sobre descompasso da Saúde . “Todas as alternativas continuam, e são válidas. Claramente, há um descompasso entre o Ministério da Saúde. Vamos trabalhar até 100% do limite de nossas atividades”, afirmou.
“Nada muda enquanto eu estiver no comando. O Wanderson que entregou um papel que eu mandei devolver. Entramos juntos e vamos sair juntos, mas vamos aguardar o entendimento das coisas”.
Por fim, Mandetta expôs suas expectativas sobre um possível substituto. “Seja lá quem o presidente colocar no Ministério da Saúde, que ele confie e que dê condições para a pessoa poder trabalhar pela ciência. E que as cidades possam trabalhar com governadores e prefeitos para tomarem as melhores decisões”, afirmou. “Parece que eu sou contra o presidente, ou que o presidente é contra mim. Não é. São visões diferentes de um mesmo problema. Não somos insubstituíveis.”
Gabbardo diz que tem compromisso com Mandetta
João Gabbardo, secretário-executivo do Ministério da Saúde, minimizou as chances de assumir o lugar de Luiz Henrique Mandetta. “Eu saio junto do Ministro, mas não vou deixar a Casa durante o processo de transição. Estou há muitas décadas na Saúde, a população espera a continuidade”, afirmou.