Nesta terça-feira (14), em uma videoconferência promovida pela XP Investimentos, o secretário de Política Econômica do Ministério da Economia, Adolfo Sachsida, defendeu que o governo congele o salário de servidores públicos. Para ele, "a medida teria um aspecto moral ao demonstrar que todos estão dando sua parcela de contribuição".

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Adolfo Sachshida, braço direito de Paulo Guedes
Crédito: Jefferson Rudy / Agência Senado
Adolfo Sachshida, braço direito de Paulo Guedes

Com o avanço da pandemia do novo coronavírus (Sars-coV-2), o governo de Jair Bolsonaro (sem partido) apresentou um pacote de enfrentamento da crise, que possibilita o corte de salários e jornadas de trabalho. Até o momento, nenhuma medida que afete servidores públicos foi adotada pelo Executivo.

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“Será que está correto algumas pessoas não perderem o emprego e manterem o salário? Um país é muito mais do que aspectos econômicos. Aspectos morais são importantes. Vamos ter que olhar com muita atenção à questão do funcionalismo público. Acho que está na hora de todos darem sua contribuição”, disse.

O secretário ressaltou ainda que a folha de pessoal representa o terceiro maior gasto do governo, depois das despesas com juros da dívida e Previdência. “Não é tão complicado assim você passar um ou dois anos sem reajuste. E a inflação está baixa”, continuou.

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Para finalizar, Sachsida demonstrou preocupação com a recuperação da economia após a crise da Covid-19 . Segundo ele, se um número elevado de empresas quebrarem agora, a retomada no futuro será dificultada.

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