Abraham Weintraub protagonizou nova polêmica, desta vez com a China
Claudio Reis / FramePhoto / Agência O Globo
Abraham Weintraub protagonizou nova polêmica, desta vez com a China


A Embaixada da China no Brasil repudiou, em nota divulgada na madrugada desta segunda-feira (6), as insinuações feitas pelo ministro da Educação , Abraham Weintraub, em uma publicação no Twitter, de que o país asiático sairia fortalecida da crise causada pela covid-19 . Segundo a Embaixada, o comentário feito pelo ministro foi de “cunho fortemente racista”.

“Deliberadamente elaboradas, tais declarações são completamente absurdas e desprezíveis, que têm cunho fortemente racista e objetivos indizíveis, tendo causado influências negativas no desenvolvimento saudável das relações bilaterais China-Brasil”, diz a nota publicada Twitter da Embaixada, que ainda manifestou “forte indignação e repúdio a esse tipo de atitude”. 

“A maior urgência neste momento é unir todos os países numa proativa cooperação para acabar com a pandemia com a maior brevidade possível”, diz outro trecho da nota

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Conspiração

A publicação polêmica foi feita por Weintraub no último sábado (04). Nela, ele reforçou uma teoria da conspiração que sugere que China se aproveitou da Covid-19 para se sobressair diante de outras nações.  Na postagem, o ministro da Educação usou a capa do gibi "Turma da Mônica" e tentou reproduzir o modo de falar do personagem Cebolinha.

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“Geopolíticamente (sic), quem podeLá saiL foLtalecido, em teLmos Lelativos, dessa cLise mundial? PodeLia seL o Cebolinha? Quem são os aliados no BLasil do plano infalível do Cebolinha paLa dominaL o mundo? SeLia o Cascão ou há mais amiguinhos?”, escreveu Weintraub no Twitter.

Não é novidade

Antes disso, o Brasil viveu outro episódio de atrito diplomático com a China, quando o deputado federal Eduardo Bolsonaro acusou os chineses de terem escondido informações sobre o início da pandemia. O embaixador da China no Brasil, Yang Wanming, exigiu um pedido de desculpas e cobrou explicações.

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