Governador de São Paulo, João Doria
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Governador de São Paulo, João Doria

O governador de São Paulo, João Doria (PSDB-SP), criticou o presidente Jair Bolsonaro por sua participação, neste domingo (15), nas manifestações a favor de seu governo e contra o Congresso mesmo diante do aumento dos casos de coronavírus no país e contrariando decretos estaduais que pediam o cancelamentos de atos com muitas pessoas e a própria mensagem do presidente na semana passada.

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“Conduta Imprópria e inoportuna .Nós estamos reunidos aqui para tomar decisões para proteger a vida das pessoas. E o presidente Bolsonaro está mais preocupado com a sua vida política” afirmou Dória , em nota. “Eu procuro pensar em todos. O presidente pensa nele”.

Bolsonaro, pela manhã, enviou em uma rede social vídeos das manifestações em algumas cidades, o que incentivou outros atos. E, no começo da tarde, aderiou ao ato contrariando as recomendações médicas e saiu de seu isolamento — devido ao contato com pessoas diagnosticadas com coronavírus em viagem aos EUA. Bolsonaro fez um palanque no Palácio do Planalto para puxar o ato para o local, onde ficou por quase duas horas cumprimentando manifestantes e tirando fotos.

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Na sexta-feira Dória anunciou uma série de medidas para tentar conter os casos de coronavírus - que já chegou a 112 pessoas no estado. O decreto 64.862, publicado em 13 de março de 2020, recomenda a suspensão de eventos que com mais de 500 pessoas no Estado de São Paulo. No entanto, segundo a assessoria do governo, o setor privado tem autonomia para determinar se irá suspender ou não suas atividades e eventos - E, por isso, a Polícia Militar não pode coibir as manifestações que aconteceram na avenida Paulista.

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