Bonifácio era cotado para a sucessão de Aras
Sergio Amaral/STJ
Bonifácio era cotado para a sucessão de Aras

O vice-procurador-geral da República José Bonifácio de Andrada pediu para deixar o cargo, equivalente ao número dois na hierarquia da Procuradoria-Geral da República (PGR), provocando mais uma baixa na gestão do procurador-geral Augusto Aras.

Leia também: “Bolsonaro governa para redes sociais”, diz Simone Tebet, presidente da CCJ

A exoneração de Bonifácio da vice-PGR foi publicada nesta terça-feira (10). Para seu lugar, foi nomeado o subprocurador Humberto Jacques, que cuidava da área eleitoral na PGR e é nome de confiança de Aras.

Bonifácio, no cargo de vice-PGR, era responsável pelas investigações criminais envolvendo autoridades com foro privilegiado, mas que não fizessem parte da Lava Jato . Nos bastidores, fontes da PGR apontam que houve desentendimentos entre ele e Aras na condução de alguns assuntos. Oficialmente, ele alegou estar com dificuldades para montar sua assessoria desde que o procurador regional Wellington Bonfim deixou o comando da Secretaria de Assuntos Penais Originários.

Leia também: Sem apresentar provas, Bolsonaro diz que houve fraude nas eleições de 2018 

Bonifácio também já era cotado para ser o candidato à sucessão de Aras no comando da PGR, daqui a dois anos. Procurada, a PGR afirmou que a exoneração ocorreu a pedido de Bonifácio e disse que não houve problemas com ele, apenas uma movimentação de cargos. A demissão provocou forte repercussão interna no Ministério Público Federal e pegou a categoria de surpresa.

    Mais Recentes

      Comentários

      Clique aqui e deixe seu comentário!