Camilo Santana, governador do Ceará
Divulgação/Governo do Ceará
Camilo Santana, governador do Ceará

Após o fim do motim de policiais no estado, o governador do Ceará , Camilo Santana (PT), cobrou nesta segunda-feira (2) o combate ao que ele classificou de "partidarização da polícia".

"O debate que precisa ser aprofundando é da partidarização da polícia, se misturou política partidária com polícia. Todas as lideranças desse movimento têm mandato, são filiados a partido. Isso é grave. Esse é um debate que precisa ser feito a nível nacional porque isso não ocorre só no Ceará", disse o governador.

A candidatura de Jair Bolsonaro a presidente em 2018 impulsionou a eleição de militares em diferentes estados do país para a Câmara federal e assembleias legislativas. Camilo avalia que o fenômeno merece a atenção do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Congresso Nacional.

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"Que o Supremo, o Congresso, os estados brasileiros, possam tomar decisões para garantir que a polícia cumpra o seu papel constitucional que é garantir a segurança da população."

Indagado se o motim do Ceará foi político, o governador respondeu que "cabe a nós [governo] fazer uma uma avaliação dos motivos desse motim ocorrido aqui no Ceará".

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Camilo ainda classificou o motim o como "lamentável, uma situação muito grave, inaceitável". Ele acrescentou que todos os policiais se apresentaram ao trabalho na manhã desta segunda-feira e que agora equipamentos e veículos destruídos durante o motim estão sendo consertados. O governador defendeu ainda que o Exército permaneça no estado até o fim do prazo autorizado pelo presidente Jair Bolsonaro, dia 6.

"Importante que o Exército permaneça por esses dias aqui no estado até para restabelecer a normalidade", reforçou.

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