
O presidente Jair Bolsonaro
se reuniu nesta quinta-feira (27) com o ministro da Defesa, Fernando Azevedo, e outros chefes de pastas relacionados à segurança para discutir a operação de Garantia da Lei e da Ordem
(GLO) no Ceará
. O estado enfrente uma crise na área da segurança pública depois policiais militares (PMs) e bombeiros entraram em greve po reajuste salarial.
Ao sair da reunião, o presidente adotou silêncio e não conversou com jornalistas. Bolsonaro não se pronunciou publicamente desde que a crise do governo federal com o Legislativo e o Judiciário ficou mais tensa. Isso porque ele compartilhou dois vídeos pelo WhatsApp que convocavam seus apoiadores a pariticipar de uma manifestação em sua defesa no dia 15 de março e faziam críticas ao Congresso Nacional.
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No encontro, também estavam presentes os ministros Sergio Moro (Justiça e Segurança Pública), André Mendonça (Advocacia-Geral da União), Luiz Eduardo Ramos (Secretaria de Governo) e Braga Netto (Casa Civil), bem como os comandantes do Exército e da Marinha e um representante da FAB (Força Aérea Brasileira).
O único que conversou com a imprensa foi Fernando Azevedo, que disse que Bolsonaro ainda não decidiu se vai prorrogar a presença do Exécrito no Ceará. A possibilidade é considerada após pedido do governador Camilo Santana (PT), já que o prazo vence nesta sexta (28).