O ex-governador Sérgio Cabral confirmou nesta segunda-feira (10) que fez colaboração premiada com a Polícia Federal (PF), homologada pelo ministro Luiz Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF). Ele foi interrogado, pela primeira vez, na condição de réu colaborador, pelo juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal Criminal. Depois dele, Adriana Ancelmo também foi interrogada.
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Cabral foi ouvido no processo referente ao restaurante Manekineko, sobre possível lavagem de dinheiro envolvendo o escritório de advocacia de sua esposa, Adriana Ancelmo .
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"Sou um colaborador da Justiça e quero colaborar de fato. Ela [Adriana Ancelmo] sabia do caixa paralelo, sabia que meus gastos eram incompatíveis com a minha receita formal", afirmou Cabral .
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O ex-governador
está preso desde outubro de 2016, condenado a mais de 280 anos de prisão. A defesa de Cabral não quis revelar o teor do acordo, por estar sob sigilo.
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Ele foi interrogado antes de Adriana Ancelmo , que exerceu o direito de permanecer em silêncio, apenas confirmando o que já havia falado em interrogatório anterior.