Sérgio Cabral, ex-governador do Rio de Janeiro
Tânia Rêgo/Agência Brasil
Sérgio Cabral, ex-governador do Rio de Janeiro

O ex-governador Sérgio Cabral foi condenado nesta quarta-feira a 14 anos e sete meses de prisão no processo que apurou o pagamento de propina na área da Saúde. É a 13ª sentença de Cabral na Lava Jato . Com isso, suas penas somam 282 anos, cinco meses e três dias de prisão — já contando as revisões em segunda instância.

Além do ex-governador, o ex-secretário de Saúde Sérgio Côrtes recebeu pena de 15 anos e o ex-subsecretário e delator Cesar Romero, de 18 anos. Foram condenados ainda o operador Luiz Carlos Bezerra (quatro anos, um mês e 25 dias) e os empresários Miguel Iskin (22 anos e nove meses) e Gustavo Estellita (19 anos e seis meses).

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O esquema também envolveria pregões internacionais, com cobrança de propina de 10% nos contratos, nacionais e internacionais.

Desse percentual, segundo a investigação, 5% caberia a Cabral, 2% a Sérgio Côrtes, 1% para o delator Cesar Romero, 1% para o Tribunal de Contas do Estado (TCE-RJ) e 1% para sustentar o esquema. Ainda segundo a investigação, Iskin pagava uma mesada de R$ 450 mil para a organizacao criminosa do ex-governador.

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