Ex-senador Luiz Otavio Campos teve prisão preventiva pedida
Divulgação
Ex-senador Luiz Otavio Campos teve prisão preventiva pedida

A Polícia Federal deflagrou operação nesta quinta-feira (9) para apurar desvios da obra da hidrelétrica de Belo Monte com o objetivo de arrecadar caixa dois para a campanha eleitoral do governador do Pará, Helder Barbalho (MDB). Foi alvo de prisão temporária o ex-senador emebedebista Luiz Otávio Campos, apontado como responsável por arrecadar os recursos junto aos empresários do consórcio de Belo Monte.

Leia também: Bolsonaro cancela ida ao Fórum Econômico Mundial, na Suíça

Além do ex-senador , a PF cumpriu outro mandado de prisão temporária em Tocantins contra um empresário suspeito de envolvimento nos desvios. Também foram expedidos mandados de busca e apreensão no Pará, Brasília e Tocantins.

A investigação teve início no Supremo Tribunal Federal (STF), mas foi desmembrada para a Justiça Eleitoral do Pará na parte específica sobre o caixa dois da campanha do governador do Pará . Os mandados foram autorizados pela 1ª Vara da Justiça Eleitoral de Belém.

Executivos da Odebrecht relataram pagamento de R$ 1,5 milhão em caixa dois à campanha de Helder Barbalho em 2014. Segundo os depoimentos, foram realizadas entregas de dinheiro no valor de R$ 500 mil em endereços ligados a Luiz Otávio Campos.

Leia também: Bolsonaro faz exames e está com "saúde de ferro", diz porta-voz do governo

Os empreiteiros revelaram em depoimentos que o ex-senador  foi indicado por integrantes do MDB como o responsável por arrecadar valores desviados da obra de Belo Monte. A PF também já apontou Márcio Lobão, filho do ex-ministro Edison Lobão, como recebedor de outra parte doa recursos, mas ele não foi alvo desta ação no Pará.

    Mais Recentes

      Comentários

      Clique aqui e deixe seu comentário!