O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) aproveitou o último sábado do ano na praia de Inema, na Base Naval de Aratu, no subúrbio de Salvador. Ao meio dia, ele aproveirou uma brecha no tempo nublado para tirar fotos com os frequentadores da praia, reservada para os militares que moram na Vila Naval acompanhado da filha Laura, de 9 anos.
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Com camisa do Clube Atlético Tubarão, de Santa Catarina, o presidente esteve acompanhado por Laura e por cerca de 30 pessoas na praia, onde foi instalado um toldo para o grupo. Bolsonaro foi cumprimentado com continência por convidados que chegaram mais tarde e reservou alguns minutos a sós para atender ligações ao telefone.
No final da tarde de sexta-feira (27), o presidente desembarcou na Base Aérea de Salvador e seguiu com a comitiva em dois helicópteros para a Base Naval de Aratu .
A primeira noite e as primeiras horas da manhã do segundo dia de descanso do presidente foram de tempo fechado e pouca chuva, o que melhorou só no fim da manhã, quando o presidente apareceu na praia de Inema.
O destino também já foi o refúgio de férias dos últimos quatro presidentes: Fernando Henrique Cardoso, Luiz Inácio Lula da Silva, Dilma Roussseff e Michel Temer.
A residência oficial da Marinha do Brasil na Praia de Inema está localizada a 30 quilômetros de Salvador. No local, os ex-presidentes relaxavam em passeios de barcos no Baía de Todos os Santos e em caminhada na praia com a família. Assim como ocorreu com outros presidentes, o local deverá ganhar segurança reforçada para evitar a presença de curiosos e da imprensa.
Antes de embarcar para Salvador, o presidente disse a jornalistas na porta do Palácio da Alvorada que iria acompanhado da filha, Laura, de uma irmã, e de "mais um parente perdido aí". E anunciou que a primeira-dama, Michelle, não o acompanharia porque fará uma cirurgia nos próximos dias, sem revelar o caráter do procedimento.
Questionada se a operação é grave, ela negou. E o presidente acrescentou que é "coisa besteira". Procurado pela reportagem, o Palácio do Planalto informou que não comentará a cirurgia a que a primeira-dama será submetida.
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Para convencer Bolsonaro a tirar alguns dias a mais de férias, auxiliares têm argumentado que 2019 foi intenso de atividades e viagens, além de ter passado por duas cirurgias em decorrência da facada que levou durante ato de campanha.