O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-RJ), elogiou nesta sexta-feira o senador Flávio Bolsonaro (sem partido-RJ), alvo de operação do Ministério Público do Rio na quarta, por suposta participação em um esquema de rachadinhas no seu gabinete quando era deputado estadual na Assembleia Legislativa do Rio. Para Alcolumbre, o filho do presidente Jair Bolsonaro é "muito bem intencionado" e não deve ser enquadrado no Conselho de Ética da Casa, porque os atos investigados são de mandato anterior ao de senador.
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"O Flávio é uma pessoa muito bem intencionada. Eu acompanho o mandato do Flávio, mesmo que distante. Mas eu vejo que ele tenta fazer, como senador da República, um meio de campo em relação aos senadores e ao próprio governo. Ele se empenha pessoalmente para resolver algumas questões, solucionar impasses. Então ele se envolve muito", comentou, em café da manhã com jornalistas na residência oficial do Senado . "Ele tem o meu respeito, ele é uma pessoa do bem. Eu gosto do Flávio, a conversa com o Flávio é muito boa", acrescentou o senador.
Na opinião de Alcolumbre , trata-se de uma "questão jurídica", que não tem nada a ver com o Senado. "Ele está no exercício do mandato de senador da República, é filho do presidente da República, mas esses episódios aconteceram nas denúncias da Assembleia quando ele era deputado estadual. Ele vai ter de cumprir o mandato dele como senador e juridicamente responder, como todo mundo faz", disse.
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Questionado se Flávio pode ser alvo de processo no Conselho de Ética do Senado em decorrência das investigações, Alcolumbre apontou que o colegiado tem como regra que que fatos que tenham ocorrido fora do mandato levar ao pronto arquivamento ou rejeição do requerimento.