Gilmar Mendes autorizou na noite de ontem (29) que as investigações do processo envolvendo o senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) sejam retomadas pelo Ministério Público. A justiça avalia se o filho do presidente Jair Bolsonaro recebia a devolução de parte do salário dos funcionários - uma prática conhecida como “rachadinha” - quando ainda era deputado estadual.
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O processo sobre o senador e seu ex-motorista Fabrício Queiroz começou a partir de relatórios do antigo Coaf, atual Unidade de Inteligência Financeira (UIF), para instruir investigações criminais do Ministério Público . Na última quinta-feira (28), o Supremo derrubou a liminar provisória que paralisava todos os procedimentos que continham dados de movimentações de contas bancárias suspeitas.
A revogação de Gilmar Mendes que autoriza a retomada das investigações contra Flávio ocorre depois de a maioria dos ministros do Supremo votar pela liberação do compartilhamento de dados de órgãos de controle com o Ministério Público (MP) e a polícia, mesmo quando não houver decisão judicial prévia.
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Houve ainda uma liminar mais antiga, dada em julho pelo presidente do STF, Dias Toffoli, antes do segundo processo entregue para Gilmar Mendes.