O líder do PSL na Câmara dos Deputados, Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), disse nesta segunda-feira que pode "ser eleito governador". O parlamentar cogitou a hipótese após discutir com parlamentares da oposição em sessão da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).
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Enquanto o colegiado discutia a proposta que trata da prisão após condenação em segunda instância, Eduardo Bolsonaro disse que "o PT mandou matar Celso Daniel", ex-prefeito de Santo André (SP) assassinado em 2002. Indignados, petistas protestaram e o deputado Nelson Pellegrino (PT-BA) ameaçou processar o filho do presidente da República. Eduardo, então, respondeu.
"Só enche a minha bola (o processo). Cuidado que eu vou ser eleito governador, hein. Fizeram isso com Jair Bolsonaro e não funcionou. Obrigado, PT . Quanto mais vagabundo tiver me acusando na Justiça, melhor para mim", atacou.
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Durante a discussão, o líder do PSL afirmou ainda que o objetivo da proposta que libera a prisão após condenação em segunda instância não é prender novamente o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, libertado na semana na passada.
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"Por mim, se fosse pensar politicamente, é muito melhor o Lula solto. O Lula solto vai reviver aquele sentimento antipetista que reuniu todo mundo nas ruas para tirar Dilma Rousseff, mas muito maior. Mas para mim não é interessante fazer o vale tudo pelo poder", discursou Eduardo.
Depois da fala de Eduardo Bolsonaro , Erika Kokay (PT-DF) disse que o caso de Celso Daniel foi investigado: "não brinquem com a dor do PT".