Ministro é conhecido por libertar presos da Lava Jato
Nelson Jr./SCO/STF
Ministro é conhecido por libertar presos da Lava Jato

O ministro Gilmar Mendes , do Supremo Tribunal Federal (STF), negou liminar em habeas corpus a Dario Messer, um dos alvos da Lava Jato do Rio de Janeiro. Conhecido como o " doleiro dos doleiros ", ele foi preso em julho deste ano. Entre os motivos citados por Gilmar para rejeitar o pedido de liberdade está o período em que ele permaneceu foragido, demonstrando haver o risco de fuga.

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A defesa de Dario Messer havia solicitado a troca da prisão preventiva por medidas cautelares. Mas Gilmar disse não ser possível dar uma liminar por não vislumbrar "constrangimento ilegal manifesto". Ele destacou trecho de decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ), que também negou habeas corpus a Messer.

“Entretanto, há que se ponderar a condição de fuga por longo período, mesmo com o nome do recorrente incluído no sistema de difusão vermelha da Interpol. Ele demonstrou a intenção de se furtar à aplicação da lei penal e também a disponibilidade de meios para alcançar seu intento, fatos que, reforçados pela maior gravidade das condutas a ele atribuídas, o difere dos outros acusados que respondem soltos à ação penal", diz trecho de decisão do STJ reproduzido por Gilmar.

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Gilmar Mendes também negou pedido para paralisar processo de Leonardo Gryner, outro alvo da Lava Jato do Rio. Ele era o braço-direito de Carlos Arthur Nuzman, ex-presidente do Comitê Olímpico Brasileiro (COB). O STJ já havia rejeitado a solicitação do cartola.

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