O ministro Gilmar Mendes
, do Supremo Tribunal Federal
(STF), foi sorteado para ser o relator de uma notícia-crime aberta contra Eduardo Bolsonaro após o parlamentar sugerir um novo AI-5 contra o que ele chamou de uma "radicalização da esquerda"
. A ação foi aberta por 18 deputados e senadores do PT, PCdoB, PSOL, PDT, PSB e Rede.
Para os parlamentares, a fala do filho do presidente Jair Bolsonaro é “extremamente grave e atenta contra a Constituição ” e o grupo ainda afirma que ele cometeu ato improbidade administrativa ao incitar e fazer apologia a crime.
Na última semana, a cúpula do Procuradoria-Geral da República (PGR) avaliou que a declaração de Eduardo estaria protegida por imunidade parlamentar por ser uma "simples opinião".
Logo após a declaração do filho do presidente, vários políticos dos mais variados perfis ideológicos e entidades se manifestaram em repúdio. As críticas vieram vindo tanto de partidos de esquerda quanto da direita .
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Uma das críticas mais duras veio do presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia
, que considerou a declaração "repugnante". "Manifestações como a do senhor Eduardo Bolsonaro são repugnantes, do ponto de vista democrático, e têm de ser repelidas como toda a indignação possível pelas instituições brasileiras", afirmou Maia , em sua conta do Twitter.