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Filho do presidente justificou que se não fosse o Ato Institucional número 5, a esquerda radical teria causado terrorismo nas décadas de 1960 e 1970 no Brasil e citou líderes como Lula e Dilma, que aparecem em livro de Ustra

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Jorge William / Agência O Globo
Deputado federal, Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) falou em novo AI-5r


Dias após lembrar da ditadura garantindo que "história vai se repetir" durante pronunciamento na Câmara, o deputado federal Eduardo Bolsonaro falou novamente sobre a ditadura militar, dessa vez, apresentando o AI-5 como uma possível resposta ao que ele considera como "radicalização da esquerda".

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A menção ao ato institucional que fechou o congresso e marcou o período mais violento da ditadura no Brasil foi feita por Eduardo Bolsonaro durante entrevista à jornalista Leda Nagle, veiculada no canal do YouTube dela na manhã desta quinta-feira (31).

Mais tarde, em seu perfil no Twitter, o deputado justificou a sua defesa ao AI-5 citando Lula , Dilma, Franklin Martins, entre outros e afirmou que todos aparecem no livro do Coronel Brilhante Ustra como terroristas contidos na época da ditadura militar.


O nome do coronel que ficou conhecido como o líder das torturas durante o regime militar, por comandar o DOPS de São Paulo volta à tona. O mesmo foi citado por Jair Bolsonaro no dia da votação que culminou com o pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff, em 2016.

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O presidente já afirmou que tem o livro Verdades reveladas, de Brilhante Ustra , como obra de cabeceira em sua casa.