Acusado por Jair Bolsonaro (PSL) de vazar à imprensa informações referentes à investigação do caso Marielle, o governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSC) rebateu o presidente por meio de nota e disse ter sido atacado de forma injusta.
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"Em meu governo as instituições funcionam plenamente e o respeito à lei rege todas nossas ações. Não transitamos no terreno da ilegalidade, não compactuo com vazamentos à imprensa. Não farei como fizeram comigo, prejulgar e condenar sem provas. Hoje, fui atacado injustamente", afirma Witzel .
"Lamento profundamente a manifestação intempestiva do presidente Jair Bolsonaro. Ressalto que jamais houve qualquer tipo de interferência política nas investigações conduzidas pelo Ministério Público e a cargo da Polícia Civil", ressalta o governador.
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Em uma transmissão ao vivo, o presidente negou qualquer relação com um dos suspeitos de assassinarem a vereadora Marielle Franco e acusou o governador fluminense de vazar dados sigilosos.
"Esse processo está em segredo de justiça. Como chega na Globo? Quem vazou para a Globo? Segundo a Veja, quem vazou foi o seu governador Witzel. Ele que explique. O que cheira isso aqui? O que parece? Que ou o porteiro mentiu ou induziram o porteiro a produzir falso testemunho. Ou escreveram algo que ele não leu", disse Bolsonaro.
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Bolsonaro também afirmou que Witzel só foi eleito porque "colou" no senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) durante as eleições do ano passado. Depois disso, de acordo com o presidente, o governador teria se afastado de Flávio porque pretende ser candidato à Presidência em 2022 — embora considere o desejo legítimo, Bolsonaro disse que vê "sede de poder" em Witzel. Para o presidente, a finalidade de Witzel seria "acabar com a família Bolsonaro".