O julgamento quebra de sigilo do ministro do Meio Ambiente
, Ricardo Salles
, foi suspensa nesta segunda-feira (14) após um pedido de vista do desembargador Torres de Carvalho. O caso é analisado pela 10ª Câmara de Direito Público do Tribunal de Justiça de São Paulo
e envolve um suposto enriquecimento ilícito do ministro durante sua passagem pelo governo do estado de São Paulo.
A análise do caso se deve a um pedido do Ministério Público , que solicitou revisão de decisão de primeiro grau, que havia negado a quebra de sigilo bancário e fiscal de Ricardo Salles.
Antes do pedido de vista, o desembargador Aguilar Cortez deu parcial provimento ao recurso da Promotoria, mas ainda falta também o voto da desembargadora Teresa Ramos Marques. O caso só deve voltar a ser julgado no dia 25 de novembro.
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A suspeita do Ministério Público está embasada na declaração de patrimônio feita por Salles à Justiça Eleitoral. Em 2012, ele afirmou ter patrimônio de R$ 1,4 milhão. Na eleição de 2018, o valor foi de R$ 8,8 milhões — um aumento de 604%, segundo o MP.
Ricardo Salles nega irregularidades em seu acréscimo patrimonial. Ao jornal O Estado de S. Paulo , ele classificou as acusações de “absurdas”.